A ração humana possui muitos benefícios que, ajuda no controle do colesterol e diabetes, previne doenças cardiovasculares, promove uma maior disposição física, aumenta a saciedade, ajuda no funcionamento intestinal, bem como contribui para a redução da absorção de gorduras pelo organismo.
Porém a ração humana deve ser muito bem administrada, pois o mau uso desse composto pode colocar a saúde em risco. Visto que, as pessoas que substituem refeições pelo consumo da ração humana podem contribuir para muitas deficiências nutricionais.
Esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada. E a substituição de refeições sem a orientação do profissional nutricionista pode levar a uma carência nutricional. O alerta também está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, no último dia 20 de maio.
O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.
Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.
As formulações, conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.
Uma composição rica em fibras é recomendável numa alimentação diversificada, porém deve ser bem orientada, evitando assim ingestão ou substituições indevidas.
Fonte: ANVISA por Adeline Barreto
