domingo, 25 de julho de 2010

Os risco do uso de suplementos nutricionais

O uso de suplementos nutricionais entre atletas e praticantes de atividade física geralmente é mal compreendido.

Diversos estudos questionam o uso da suplementação nutricional no esporte. A incoerência no uso destes suplementos é alarmante, ou seja, os atletas e praticantes de atividade física usam suplementação indiscriminadamente sem orientação, e conseqüentemente sem noções quaisquer dos seus reais efeitos. Foi observado também que os não atletas consomem mais suplementos do que os atletas, acreditando nos mitos dos efeitos.

Nesse sentido, as recomendações para uso dos suplementos são mais comuns advindas de leigos e/ou profissionais não qualificados do que oriundas de nutricionistas e médicos.

É opinião predominante dos atletas sobre os suplementos que “se pouco é bom, então quanto mais, melhor''. Portanto, não é incomum o consumo de quantidades excessivas de vários suplementos. Para esses usuários, a ocorrência dos efeitos ergogênicos esperados do suplemento é pouco provável.

Existe uma definição que mostra quais os suplementos com propriedades de melhora para o desempenho atlético, em humanos, com bases científicas. Sendo de competência profissional das prescrições (nutricionistas e médicos).

Em muitos casos, a rotulagem dos suplementos não corresponde ao real conteúdo do produto. Alguns produtos de aparência inocente, segundo o rótulo, podem mostrar quantidades significativas de anabolizantes esteroides.

Alguns fabricantes podem ter controle de qualidade inadequado, em que a quantidade do ingrediente ativo pode não ser a real quantia referida. Os suplementos dietéticos não são padronizados, portanto, sem garantias da consistência do produto ou de sua pureza. Alguns suplementos já mostraram conter contaminantes ou níveis perigosos de ingredientes ativos, causando lesões ou morte.

É preocupante a insegurança, pelo desconhecimento dos efeitos colaterais da superdosagem.

É importante que os atletas e praticantes de atividade física estejam conscientes de suas metas nutricionais e de como eles podem escolher uma estratégia alimentar para atender a essas metas.

Desta forma, tornam-se indispensáveis orientações de profissionais qualificados. O uso indiscriminado de tais suplementos põe em risco a saúde e a vida dos seus usuários.

Fonte: Revista Nutrição em Pauta; artigo: Ergogênese Alimentar – Os Riscos Atrás dos Mitos por Adeline Maciel.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Obesos morrem oito anos mais cedo em média, diz estudo


Trabalho dinamarquês foi divulgado durante congresso na Suécia.
Pesquisa considera pessoas a partir de 20 anos de idade

Estudo divulgado em congresso internacional sobre obesidade em Estocolmo, na Suécia, afirma que obesos morrem, em média, oito anos antes em comparação com pessoas da mesma faixa etária sem distúrbios alimentares.

A pesquisa foi feita por uma equipe de dinamarqueses do Hospital Universitário de Copenhague, com 5.000 recrutas entre 20 e 80 anos. Dois mil deles eram obesos no início dos trabalhos. O estudo aponta que a tendência a engordar começa antes dos 20 anos.

A partir desse patamar, a probabilidade de desenvolver obesidade diminui, conforme aponta o estudo.
Segundo os cientistas, o risco de morte prematura aumenta 10% a cada unidade acima do patamar de 25 pontos do Índice de Massa Corporal (IMC), estabelecido como limite para peso normal.

O valor leva em conta a massa de um indivíduo em função da altura para determinar a taxa de gordura.


"Com 70 anos, 70% dos homens do grupo com massa normal e 50% das pessoas obesas da pesquisa estariam vivos e nós estimamos que, a partir da meia-idade, as pessoas acima do peso morreriam oito anos antes na comparação", explica Esther Zimmermann, médico e coordenador do estudo.
Mesmo sem considerar mulheres, os pesquisadores do Instituto de Medicina Preventiva do Hospital, setor responsável pelo trabalho, acreditam que os dados corroborem estudos anteriores com o gênero.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/07/jovens-obesos-morrem-oito-anos-mais-cedo-em-media-diz-estudo.html